As ''modelos'' são as representações do estereótipo da moda. Aliás, o uso da palavra ''modelo'' é tenebroso, pois, como uma menina de 16 anos, com, provavelmente, pouca experiência de vida, pode ser um ''modelo'' a ser seguido pelas compradoras de uma marca? O uso de meninas novas e magras não é condenável, e sim o seu uso exclusivo. Todos os tipos de mulheres deveriam ser retratados nas passarelas, editoriais e campanhas. Contudo, o mercado já mudou, e muito! Cada vez mais, a imagem de modelos de diferentes etnias e tipos de corpos vêm sendo retratada. Outro sinal de mudança do comportamento do mercado, é a melhoria da qualidade dos produtos da loja de departamento e a crescente parceria através de pequenas coleções com forte apelo comercial, entre essas lojas e as grandes grifes. As grandes marcas de luxo perceberam o potencial de compra das classes mais baixas e, junto com as magazines, proporcionam qualidade e preços acessíveis à massa. Você não precisa mais ser rica, alta e magra para poder comprar um produto de qualidade e com informação de moda. Contudo, a retratação de uma mulher idealizada precisa ser destruída, assim como o ''certo e errado'' de como se vestir. O mercado ainda precisa mudar, e muito.
Black Issue da Vogue Italiana (Não apenas as modelos brancas tem lugar nas capas de revistas).
Campanha Estée Lauder (Diferentes tipos de modelos).
Modelos ''plus size'' no desfile de Mark Fast
Lanvin e H&M (Parcerias que geram moda de qualidade e acessível)
Osklen e Riachuelo (Grande sucesso comercial entre uma grife e uma loja de departamento)
A rainha do estilo próprio e avessa às tendências, Beth Ditto, acompanhada de Jean Paul Gaultier em sua passarela.
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